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sexta-feira, 20 de abril de 2012

“Tudo e absolutamente nada mais”



Já me perdi para não me achar,já desisti para não ganhar!
Já boicotei o meu próprio destino assumindo compromissos e não os pude cumprir.
Muitas vezes dei minha palavra e me arrependi,“fiz das tripas coração para ser feliz e a vida fez de mim: “tudo” e absolutamente "nada”, enfim.

Hoje posso ver o tempo estampado em fotos.
Já fui loira burra,fui pura, morena, ruiva, bronzeada, hoje sardenta, pálida quase sem cor,furta cor!
Fiz tantas coisas e fui tantas quantas nem pude nem jamais poderei registrar.

Fui filha, irmã, amiga, fui arrimo de familia,hoje mãe, quase avó e de mim não tenham dó!
Fui feliz e infeliz!
Fui linda, jovem, quase atriz, será que ainda sou feliz?
To be or not To "Be"atriz, Quem diz? Quem sabe ...Quem soube? Quem viu?

Fui tudo e quase nada, por fim abençoada.
Muito maise feliz eu seria se eu fora algo mais e se fora, seria outra além do que sou.
É claro que sou tudo, assim como não sou nada!
Amada,calada,vezes mal interpretada, talvez ferida ou magoada, mas sempre eu.

Sou imperfeita, feita de linhas tortas, diria defeituosa,contudo dadivosa e comigo não há quem possa.
Sou feito ruas escuras, estreitas e tortuosas, mas sempre eu.
Eu que não quis muito da vida, achava que curando velhas feridas seria mais, muito mais do que jamais fui em tempo algum...mais 
bonita, mais certinha eu diria, mas todas essas se foram e eu também fui, tudo passa!
Fui tudo e fui nada!
Compreendi que como minha arte,sou feita de traços, rasgos rasos, rabiscos, sonhos e ilusões,mas sempre eu , ali, à toa, na boa, sendo o que sempre soube ser e o que jamais deixarei de ser.

Nada mais fui do que absolutamente tudo e nada mais,fui caule e fui raiz,a
licerce, mastro e pilotis.
Hoje...Depois de tudo,nada,absolutamente tudo dentro desse latifúndio louco,sem ancoras e sem “biz”.
Assim...Como Beatriz que é atriz, imperatriz e hoje se diz matriz, dona de si e imensamente feliz.

Quem de nós poderá dizer ser feliz ou somente “Be” atriz, se na vida tudo passa e tudo é nada?
Quem de nós poderá dizer ser feliz e tudo mais quanto nada vezes nada zero, nada feito peixe em seu habitat?
Sendo a vida rara,raras seriam as almas, mas sendo almas, todas são absolutamente iguais.                                           Tudo e nada,absolutamente tudo e nada mais!
Perdi-me para não me achar, me achei de tanto chorar e chorando fui alguém.
Muitas vezes fui ferida,outras vivi em carne viva.Fiz e refiz aquela que sempre foi desde o principio.

Eis me aqui,entre
criticas,palavras e reprovações,tornando as minhas palavras em armas, na tentiva inutil de convencer que o minimo de tudo é muito pouco,muito mais que nada, porque tudo é nada e nada é um pouco demais. 
Concentro-me em observar quem fala ou quem cala, quem tem algo a dizer a acrescentar.T
olas criaturas...Nada dizem e nada sabem de si ou de nada.Na parede o relógio de ponto avança com exatidão, exterminando o tempo que para muitos não existe mais.

 
Jaque Rossato

20/04/2012

"Sob risos ou reprovações"




Se um dia te afastares de mim , saudades terei, o que creio totalmente !
Porque algums excessos parecem lombras de bebidas outros lombra de outras coisas parecidas, pode ser . Bebo por mim e por todos , para esquecer ou para lembrar , para sentir ou para sonhar, por tudo isso eu bebo e bebo sim!
Onde houver motivos , festas, ou razões para comemorar, beberemos até nos fartar!
Jamais sentirtei vazio , seja curto ou prolongado , porque de versos preencho meu dia e deito-me como se fora poetisa e mulher.
Coturno ou casaco emprestado eu jamais usaria , porque embriagada estaria de vida e de novidades e comigo descansaria sentindo a minha própria companhia ,porque eu, riso,cor e razão teria minha própria medida e bebeda feliz estaria, sob risos ou reprovações.

Jaque Rossato

14/04/2012

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

“Música, diálogo entre o som e o silêncio”



Quando começei meu curso de piano, algo completamente novo chamou minha atenção.Compreendi que a música trata-se do diálogo perfeito e harmonioso entre o som das notas musicais e o silêncio que se faz entre uma nota e outra ,isso é quase um milagre.
Poder compreender tamanha harmonia significa ter a real possibilidade de acreditar que algumas coisas na vida são verdadeiramente perfeitas .Eu que não acredito em muitas coisas tenho a extraordinária sensação de contentamento ao perceber o enorme prazer que um bom instrumento pode proporcionar.
Sempre fui bastante musical ,como também muito dispersa,
distraída digamos assim , meus sentidos sempre estiveram alerta e inquietos.Sentar por alguns instantes para compreender essa paixão era algo inimaginável, impossível visto minha característica hiperativa. Achava que parar e contemplar a vida ,uma pausa para apreciar um bom livro ou um simples cochilo durante o dia seria absoluta perda de tempo.Anos depois percebo-me pensando justamente o contrario.Agora compreendo que o tempo perdido ficou nas brincadeiras de juventude a muito esquecidas e que hoje o conhecimento musical seria um tesouro incalculável se eu o tivesse conquistado quando menina.
Como terapia, relaxamento ou por prazer a música me encanta e hoje não abro mão desse prazer por nada .Agora a minha urgência resume–se em adquirir novos conhecimentos, em aprender algo novo ,preparar-me para experimentar o prazer de executar grandes compositores .Poder fechar os olhos e me deixar levar pelo som ,permitir que o silêncio invada a minha alma transformando-me num ser humano melhor,completo,rico de emoções e porque não dizer mais feliz.
Deixei de vez a música entrar na minha vida ,sou refém dos seus prazeres e sem medo ou restrições transporto-me para esse universo de acordes,claves de sol,tons e meio tons,colcheias e semi-colcheias,escalas ritimos e compassos.
Canto porque me encanto ,quando toco coloco-me nas mãos de deus e de suas maravilhas. A música transforma pessoas e pensamentos,
encanta,salva,enleva,purifica,cura,proporciona sensações continuas de paz e bem estar a alma .
" Música ,diálogo perfeito entre o som e o silêncio entre deus e os homens".

por Jaque Rossato, sexta, 12 de agosto de 2011 às 12:32

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Na contra mão da razão"


A vida as vezes me cansa...
Quando quis paz, encontrei guerra.
Quando escolhi as armas...
Não encontrei opositores.

Quando amei...
Não me aceitaram como eu era,
E me pediram para mudar...
Foi quando desamei e me pediram pra voltar.

Voltar de qualquer forma,
Sem exigências.
A qualquer preço.
Com todos os meus exagêros.

Não tive o que desejei quando mais desejava.
Tive muito mais do que desejei na hora errada.
Sendo duro ou sem razão...
Meu coração não mais diz "não"!

Viver... Não me cansa mais!
Encontrei a minha paz me aceitando como eu sou.
Do meu jeito,a minha maneira,
Feliz pra vida inteira !


11/08/2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

“Estranho latifúndio”


Empregados culpam patrões que culpam governos...
Governos culpam nações que culpam o povo.
Que culpam o diabo que culpa Deus.
Filhos culpam seus pais que culpam os mestres...
Que culpam a mídia que culpam o sistema...
Que culpam governantes que culpam a massa...
Que culpam o capitalismo hostil o comunismo esteril a democracia débil e o Islamismo febril.
Judeus culpam cristãos que culpam ortodoxos...
Que me culpam pelo pecado original.
Culpa que o meu tempo ocupa!
Que o absurdo imputa!
Que o neoliberalismo oculta!
Que o vandalismo insulta!

Que culpa cabe a mim que sou servil e servidor ?
Que sou senhoril e sou senhor ?  
Que sou filho ,pai , mestre e massa?  
Eu que não sou político nem religioso...
Que reverencio o correto e cumpro com minhas obrigações...
Qual parte que me cabe nesse estranho latifúndio???
Com que armas lutarei nessas guerras sem tréguas ,sem vencidos ou vencedores,onde quem é rei vende um sorriso e quem o tem não dá valor? Com que armas defenderei minha alma dos males da corrupção do liberalismo exagerado e das tentações?
Quais mãos ceifarão o mal e com qual palavras silenciarei meus opressores,se de minha boca saem flores e de minhas mãos postas, oração? Aqui nesse fim de mundo,mar aberto a deriva sem botes ou salva vidas, nessa estranha terra que desabriga criando fronteiras em tantas linguas e tantas classes sociais.
Pátria amada cores mil, acolhe como teus os pobres descamisados os pés no chão os sem pão ,os sem teto ,os desvalidos ,os sem glória ,sem história e sem ilusão!
Triste latifúndio impávido!
Pátrio verde pálido!
Amarelo roto,desbotado!
Brasil azul de anil.

Jaque

02/08/2011

sábado, 9 de julho de 2011

"Momento fanta"

Estarei com voce sem fazer nada...
Ou fazendo tudo!
O que der na telha ...
Ou na cabeça!
Batendo fotos,vendo filmes ,criando filhos,cachorros e netos.
Construindo,reformando,rindo muito.
Falando,ouvindo,calando,observando.
Olhando pela janela...
Pela alma...
Pela porta aberta ,por onde for .
Olhando a vida com os nossos olhos , com nosso feeling apurado,  porém jamais cançados de ver e viver a vida simplesmente e com delicadeza deixa-la passar.

Nossas almas comuns se reconheçem...
Nos desejos de realizações, nas descobertas ,na vontade de viver mais de abrir mão do chato,da correria da loucura que nos rodeia.
Na vontade de construir..
Transformar...
Criar...
Remodelar...
E toda infinidade de verbos terminados com "ar", inclusive os verbos cantar,amar,gargalhar,voar.
Voar!sempre bem alto para só depois aterrizarmos e percebermos juntas que a vida pode e deve ser sempre "Ótima".

"Para a amiga Ótima "

07/07/2011

Assinam:Jaque Rossato e Carmen Ary

Colaboração de uma fanta com edição de outra fanta.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Prá lampião e Maria Bonita todo Cearense tem uma rima "


Por isso eu digo e confirmo!
Que prá lampião e Maria bonita...
Todo cearense tem uma rima...
Ou pelo menos quem no sangue confirma.

Pelo sertão eu vou no trote,
De capote ...De lenço no cangote,
Cum zoios vidrado num saiote...
Avoando de fulô em fulô procurando o meu amor.

Minina moça donzela...

Que faz os zoio brilhá...
Feito lua cheia ...
Mel e aluá.

E no peito bate o respeito...
O apreço...O conceito...
A orgulho que dá,
Em amar o meu Ceará.

08/07/2011

Rafael Rossato

"Agradeço a colaboração desse arquiteto trovador,que ainda não sabe que dentro dele também mora um escritor."

sexta-feira, 20 de maio de 2011

"Pequeno Pintor Portugûes"



Pedro Paulo Pinto Pereira, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais, porém pensou parar porque pretendia pintar paisagens, possivelmente propagandas, placas, panfletos, pôsteres para poder pagar por passagens, pousadas, pinceis.
Percorrendo pelo país, peregrinou por Piracicaba, Piripri, Petrópolis, Pentecoste, Paracurú, Piauí, Parnaíba Petrolina, Paraná, Passo Fundo, Parnaiba, Picos,Porto Alegre.

Procurando progredir pintou por prazer prateleiras para pessoas pobres, para parentes próximos, para primos, para particulares, professores, pequenos proprietários.
Porém preferiu partir para Pirapora, precisando pernoitar próximo Picuitiba. Planejou passar primeiro por Pindamonhangaba, para posteriormente poder prosseguir para Portal Paranapanema. Pedro Paulo pretendia praticar pinturas populares.

Pedro Paulo pouco praticou, porque padrinho Padre Pinto Pontes Pitombeira, pediu-lhe para pintar portais para própria paróquia presbiteriana, porém para poder participar, planejou premeditadamente plano promissor, prometendo para padrinho padre Pinto, pintar pratos paroquiais para poder pagar promessas.Pura picaretagem!

Pedro Paulo Pinto Pereira ,pobre pintor, preocupado, pálido, pouco pensativo ponderou preferindo partir para pátria Portuguesa para pedir permissão para Pai Procópio pois precisava permanecer praticando pinturas por profissão, portanto pretendia permanecer pouco prazo pelo país,planejou passar primeiramente pelos Pirineus por Paris,providenciando passagens pois-se a procura por pontos próximos, preferidos por pintores parisienses.

Prontamente pensou Pedro: Parri!Parri! povoada provavelmente por pessoas pomposas, paraíso para personalidades políticas, para príncipes, princesas, personalidades populares preteridas particularmente por povos plebeus...Porém pessoalmente prefiro pessoas pobres, patrícios Portugueses pensou Pedro.
Pedro Paulo pintor português peregrinou primeiramente pelos Pirineus, pensando pergrinar pelo Panamá por Pequim pela Palestina por paragens paradisíacas priorizando pitorescos porém polêmicas paragens, Peru, Paquistão, Porto Rico, Papua, Polônia.

Peregrinar para Pedro parecia perfeito, profunda paixão, percorrer paisagens, paragens, pelo planeta parecia-lhe pleno paraíso.

Precisou pedir pouso para pernoitar para por-se pleno para prosseguir percurso planejado,pretendia perambular por planícies, planaltos e platôs, portanto para prosseguir pretensioso plano precisava praticar passo a passo pretendido planejamento, pintando por prazer, provando pitorescas paisagens primaveris.
Percebendo pedregosos penhascos, Pedro Paulo Pinto Pereira pareceu pensativo, preferindo por precaver-se pintando parcialmente poucas pinceladas, porque perigosas pedras poderiam precipitar-se principalmente pelos picos pontiagudos.

Percebeu pequenos pastores peregrinando Paris pela primavera, passavam permanentemente pela pequena ponte, pensou:provavelmente precisavam pedir permissão para pousada. Pisando pisos parisienses passo a passo pareciam provocar pequenas perfurações, pois possantes potrancas percorriam permanentemente passagem proibida para peregrinos. Parcimoniosamente percorriam percursos precários, pisando pesadamente por pedregulhos, pedriscos, pedras picadas, possivelmente provocando poderosas precipitações.

Pondo os pés por pisos Parisienses, pensou primeiramente pedir permissão para prefeitura para percorrer pontos perigosos para poder pintar pitorescas paisagens, principalmente palácios pomposos, pequenos povoados, parreirais, pântanos, picos , pequenas palmeiras. Procurando pontos preferidos, pois-se potencialmente pasmo, paranóico, profundamente preocupado por precisar passar por paragens perniciosas, pardieiros pobres, prédios particulares, pocilgas, pousadas pestilentas, pulguedos, putedos poluídos pela peste possivelmente passados pessoa por pessoa por promíscua população provenientes profundas privações provocadas pela pobreza.

Pedro Paulo pensou: Poliomiletite provoca paralisia para população, poluição provoca psoríase, parasitoses, pancreatites, pólipos, picadas, pneumonias, piorréia, paratifo.
Pela péssima precariedade, pela profunda pobreza, pela poluição, portavam pestes pavorosas promovendo proliferação para população.
Preferindo precaver-se, pensou pacientemente, permanecerei pouco prazo pintando pequenas paisagens, pois possivelmente paragens perigosas,pedem por precaução.

Pobre pintor português passou por profundas privações, pensava poder prosseguir pintando, porém pretas previsões passaram pelo pensamento, profundo pesar, palavrórios pessoais, paralelos paranormais, palpitações, pavores provoca-lhes poderosas preocupações, principalmente porque precisar partir prontamente para Portugal.

Pedro Paulo pensava partir, porem precipitar-se parecia perigosa praga pagú. Povo previdente preciso partir prenunciou predestinado pintor, porque pedem para prestigiar poderosos patrícios pintando principais portos portugueses. Pela paixão, pela pátria, prestar-vos-ei possíveis préstimos para população.Pretendo pedir preleção protelando prévio pedido por políticos patrícios . Peço por preparação ,parceiros patrocinadores, pois Pedro Paulo pragmático pintor profissional pede passagem prometendo prestigiar particularmente população pobre, pedintes e pequenos pescadores.

Providenciarei passagens, pronunciou!

Partindo prontamente Pedro proferiu pau-sa-da-men-te,
P a r i s! P r e c i o s a ,P a r i s!
Ponho-me por prova, por preferência permaneceria profissionalizando-me por perto, por pretensão, por paixão, por precaução, pela própria pintura. Porem preciso partir!

Ponho-me pensativo, pois possíveis pavores por-me-ão potencialmente preocupado, péssimo por presenciar pavorosas práticas pagãs.
Prometo precaver-me, posto pertinentes presságios povoam pensamentos, pondo precário planejamento profissional por perigo, possivelmente provocando pesados prejuízos.

Pobre pintor paspalhão!

Pensava preocupado... Pouca programação poderia prejudicar peregrinação para Portugal. Pondo-me pronto partirei, planejo prosperar pelos próprios pés. Penso permanecer por Portugal permanentemente, pois preciso progredir. Provavelmente provarei possíveis prejuízos porem paraliso perante poderoso pavor , pura precaução, profunda preocupação. Por isso por-me-ei por prova, prosperarei pelo poder, pela prece permanente,pela profunda persistência, permitir-me-ei provar Portugal profundamente, preconizei.

Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, pai Procópio partira para Província. Progenitora parecia pensativa, preocupada por pai Procópio, porque prometeu partilhar plano para partida porem, precipitando-se partiu para peregrinação puxando parrudos pangarés, portando pequenos pacotes, pesadas provisões.

Pedro pediu providencias preparando-se prontamente para partida, porque pertinente precisão por permissão pairava pelo pensamento, prometeu para pai Procópio prosseguir praticando.
Pobre Pedro Paulo, parecia péssimo, profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai, porém penetrando pelo portão principal,pulou perplexo pois puxaram-no pesadamente pelo pulso para pedir-lhe.
por perdão.
Pai Procópio, pausadamente pronunciou: Pedro primogênito parece precisar pedir-me permissão para praticar pinturas porem preciso pedir-te perdão.
Pronunciou progenitor:Pedro parece-me pintar por paixão!
Papelão!

Precisas pensar profundamente porque progredir pede por paciencia,
por perseverança.
Por isso preciso parabenizar parrudo Primo Pinduca Pinto Pereira, porque pintou perfeitamente prima Patrícia Pinto Parente, parecendo portanto princesa para Procópio. Porque preferes pintar paisagens Pedro Paulo?

Papai... Ponderei parcimoniosamente, pinto paisagens porque pintar parece profissão perfeita, permitiste pela preferência profissional, porém pai Procópio preferindo, poderei procurar profissão própria, praticarei Paleontologia promovendo palestras.Preparar-me-ei para professor,poderei praticar piano, psiquiatria, psicologia, paisagismo. Posso profissionalizar-me para policial, padeiro, pescador, pecuarista, pizzaiolo, promotor, projetista, pacificador, poeta. Por-me-ei preparado para poder provar por persistência própria, por perseverança, perfeito profissionalismo porque pretendo permanecer permanentemente por Portugal, por isso ponho-me por prova.

Pisando pesadamente por polidas pedras portuguesas, pai Procópio pegou Pedro Paulo pelo pescoço, penetrando paróquia pelo patamar principal.
Procurando pelos próprios pertences participou partida próxima, prometendo prosperidade pela pratica por profissão pretendida para Pedro Paulo, Pedreiro Prático!

Procópio particularmente pensava parecer possível preparar plano perfeito para prodigiosa peregrinação. Passando pela ponte principal, pararam para pescar, pois precisariam prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, passado pouco prazo pegaram pacus, piaparas, pirarucus, piabas, puseram páprica, pouca pimenta, pequi, pistache, palmito, pingando pequenas pitadas posta por posta.

Precavidos pegaram panelas, puseram-se preparando, pavão, patos, perdizes, panelada, petiscos preferidos por Pai Procópio. Pedro providenciou pimenta preta,parmesão, preparando pequenas porções, picou pães pôs pouco patê,pequenos pasteizinhos possivelmente petiscos portugueses.

Pobre Pedro Paulo... Pobre pai Procópio... Pareciam péssimos profundamente prejudicados pela pratica pesarosa, pela procura pesada por paragens para pernoite.
Pernas, pés, pulsos, pescoços, pareciam pequenos pedaços partidos picados, pulverizados, precisaram parar provavelmente, pois poderiam piorar prejudicando percurso planejado.

Partindo pela picada próxima, pretendiam pernoitar por perto, pois precisavam procurar por primo Péricles Pinto Peixoto. Pisando pedras portuguesas, pai Procópio procurou pelo primo Péricles, parente próximo, pedreiro profissional, perfeitamente preparado para promover promoção profissional para primo Pedro Paulo, pretenso pintor.

Poucas palavras pronunciou, porém pai Procópio prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar primogênito preferido. Pagamento pareceu prontamente pactuado pelas partes. Pedro Paulo principiou por pintar pedras, porém, próspero patrão primo Péricles pediu-lhe para pintar prédios, porque precisava pagar por pintores práticos. Pessoalmente Pedro Paulo preferia pintar paisagens, porem providenciou pintura prontamente.

Pobrezinho!
Pedro Paulo pintor profissional, pedreiro prático promissor pereceu pintando para primo Péricles, pois para permanecer praticando precisou profissionalizar-se, pendurando-se por paredes perigosas, por portas pregadas por parafusos podres, precipitando-se por pedras pontiagudas.

Paralisado, pálido, peito palpitando profundamente, pediu para primo Péricles: Prometa-me Primo Péricles, Prometa-me pintá-las. Proferiu pausadamente pro-me-ta-me perpetuar pintura!
Preciso partir primo, porém peço para procurar progenitor Procópio para pedir para padrinho padre Pinto Pitombeira, providenciar-me preces.

Parto precocemente pedindo-lhes por paz para poder pousar permanentemente precioso paraíso!

Pobre pintor Português!
Precisando profissionalizar-se parou peregrinação por procura
por paisagens preciosas, pontos pitorescos. Pedro Paulo pereceu precocemente pintando palácios, pedras, preparando paredões, prédios portugueses.

Portugal prometeu para posteridade, para povo patrício promoção permanente, premiações, profissionalização para pequenos pintores.
Países prósperos, palácios, pousadas, paragens,permanecerão pactuados promovendo,propagando ,permitindo praticas por pintores pobres, prestigiando permanentemente presença por países percorridos por peregrinação pelo pequeno patrício Pedro Paulo Pinto Pereira, pintor português predestinado para prosperidade.

Permitam-me pactuar promessa permanente para promover possíveis postagens. Pessoalmente prefiro postagens polêmicas, perfeitas para profundo pensar, preferencialmente por pessoas potencialmente preparadas, por participantes populares, provavelmente pessoas próximas, possíveis palestrantes. Proponho prosseguir praticando português para próximas postagens.

Recebi por email um texto de uma amiga contendo cerca de 432 palavras iniciadas com a letra P, entretanto vendo-me capaz de continuar capciosa fantasia, me pus a escrever na tentativa de torná-lo mais interessante.
Atualmente o texto encontra-se com seis paginas, 1.432 palavras, 10.912 caracteres e 278 linhas mal traçadas.
Como desafio pessoal, estou atualizando-o à medida que minha inspiração me permite avançar nesta intrigante e cansativa aventura de peregrinação em busca da profissão por esse personagem perseverante intitulado por mim como O Pequeno Pintor Português.

Jaque Rossato

10/06/2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

E daí? " EU ADORO VOAR!"





"Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas,das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode me empurrar do penhasco que vou dizer:
- E daí? "EU ADORO VOAR!"
 
"Clarice Lispector"


06/05/2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

"Um sonho e um delito"




Encontro-me em linha ténue do real para o outro lado.

O lado que insiste e existe em mim.

Leds faíscam azulejando o teto do meu quarto.

Uma taça de vinho cai bem como uma luva de seda pura.

E sinto o corpo todo girar!

Uma palavra e um delito.

Um carinho e um sorriso.

Delicadamente abraça-me, desatando todos os nós.

Contorço-me de vontade e entrego-te a minha castidade.

Meus desejos se perdem e se acham do real para o outro lado.

Um beijo e um olhar.

Um suspiro e um gemido.


Outra vez um delito.
A vontade de me entregar.

Contorço-me impacientemente ,enquanto te preparas para mim.

Te beijo a boca com lascívia declarando-me sem pudor.


Susurro ao teu ouvido palavras de amor.

Atendo aos teus apelos e revelando-te meus segredos.

Um desejo e um delito.

Um sonho e um delirio.

Teus olhos me penetram com volúpia meu corpo nú.

Gentil e maliciosa aconchego-me nos teus braços.


Suspiro tonta a despertar de um sonho bom.

Sonho,linha ténue do real para o outro lado.


Jaque

04/05/2011